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Como funciona o Domo de Ferro, a defesa de Israel

O Domo de Ferro é um sistema de defesa antimísseis desenvolvido por Israel, projetado para interceptar e destruir projéteis de curto alcance, como foguetes e artilharia, que ameacem áreas urbanas e estratégicas do país. Criado em resposta aos ataques de mísseis disparados por grupos como o Hamas e o Hezbollah, o sistema tornou-se um elemento essencial da defesa nacional de Israel, oferecendo uma camada vital de proteção para a população civil.

O que é o Domo de Ferro?

O Domo de Ferro (em inglês, Iron Dome) é um sistema de defesa baseado em terra, cuja principal função é interceptar e destruir foguetes, mísseis de curto alcance e outros projéteis antes que eles atinjam seu alvo. Ele foi desenvolvido pela empresa israelense Rafael Advanced Defense Systems em parceria com a Israel Aerospace Industries. O sistema entrou em operação em 2011 e, desde então, tem sido amplamente utilizado em conflitos com grupos militantes ao redor de Israel, notadamente na Faixa de Gaza.

O Domo de Ferro é composto por três principais componentes:

  1. Radar de Detecção e Rastreamento: Ele identifica o lançamento de foguetes e projéteis e calcula sua trajetória.
  2. Sistema de Comando e Controle (BMC): Analisando as informações do radar, este sistema determina se o projétil em questão vai atingir uma área populada ou estratégica.
  3. Unidades de Interceptação: Caso o BMC determine que o projétil representa uma ameaça, mísseis interceptores são lançados para destruir o alvo no ar, minimizando os danos no solo.

O sistema é móvel e pode ser rapidamente transferido para diferentes locais dentro de Israel, oferecendo uma flexibilidade estratégica.

Tecnologia por trás do Domo de Ferro

O Domo de Ferro utiliza uma combinação de tecnologia avançada de radar e software para identificar, rastrear e destruir projéteis inimigos em questão de segundos. O radar é o coração do sistema, pois detecta rapidamente os lançamentos de foguetes e projéteis, calculando sua trajetória em tempo real. Com base nos cálculos do radar, o sistema de comando decide quais projéteis devem ser interceptados.

A tecnologia de interceptação envolve o lançamento de mísseis chamados Tamir, que são projetados para interceptar os foguetes no ar. O míssil Tamir é equipado com sensores e uma ogiva de fragmentação que explode perto do projétil inimigo, destruindo-o antes que ele possa atingir o solo. Esses mísseis são altamente ágeis e possuem uma taxa de sucesso impressionante. Desde a sua implantação, o Domo de Ferro já interceptou milhares de foguetes, com uma taxa de eficácia estimada em 90%, de acordo com relatórios israelenses.

Necessidade e Criação do Sistema

A necessidade de uma defesa eficiente contra projéteis surgiu devido à geografia e à constante ameaça de ataques de grupos militantes nas fronteiras de Israel. A situação se tornou particularmente urgente após o aumento dos ataques de foguetes do Hamas a partir da Faixa de Gaza em meados dos anos 2000. Como esses ataques eram indiscriminados e frequentemente direcionados a áreas civis, o governo israelense buscou uma solução que pudesse proteger a população de forma rápida e eficaz.

O Domo de Ferro foi projetado para lidar com mísseis de curto alcance, entre 4 a 70 quilômetros. Ele se diferencia de outras defesas antimísseis por sua capacidade de discriminar alvos com base no nível de ameaça. Ou seja, se o sistema determinar que um foguete vai cair em uma área desabitada, ele opta por não disparar, economizando recursos.

Efetividade e Custo

O sistema já foi posto à prova várias vezes, principalmente durante conflitos com o Hamas e o Hezbollah. A operação “Pilar de Defesa” em 2012 foi um dos primeiros testes em larga escala do Domo de Ferro, no qual ele conseguiu interceptar uma grande quantidade de foguetes disparados contra Israel. Em conflitos posteriores, como na operação “Margem Protetora” de 2014, o sistema continuou a provar sua eficácia ao interceptar mísseis lançados da Faixa de Gaza.

O custo de produção do sistema Domo de Ferro é consideravelmente elevado, refletindo a sofisticação de sua tecnologia. Estima-se que cada bateria do Domo de Ferro, composta por radar, sistema de controle e lançadores de mísseis interceptores, tenha um custo de cerca de 50 milhões de dólares. Além disso, o desenvolvimento inicial do sistema, com apoio financeiro significativo dos Estados Unidos, também foi um investimento alto, dada a complexidade envolvida.

O custo de uso é outro fator importante. Cada míssil interceptor Tamir, usado para destruir projéteis inimigos, custa entre 40 mil e 100 mil dólares por unidade. Embora o custo de operação seja alto, ele é considerado justificado pela proteção que oferece às áreas urbanas, especialmente em comparação com o custo potencial de vidas perdidas ou de danos em infraestrutura crítica. Em contrapartida, os foguetes lançados por grupos militantes são muito mais baratos, muitas vezes custando apenas uma fração desse valor, o que torna o uso contínuo do Domo de Ferro financeiramente desafiador em cenários de conflito prolongado.

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